
"Na época diminuíram a matriz curricular, que é o número de aulas. Passou de 35 para 25, no ensino médio. Com o tempo, criamos as atividades complementares", explicou.
De acordo com Maria José, esse ano a secretaria retirou essas atividades do quadro de horário, o que levou a um excedente de 25 professores. Além disso, tem acontecido a junção de turmas.
"As turmas têm que ter no mínimo 35 alunos. Quando verificam que há turma com menos, eles juntam todos os alunos da mesma série em uma única sala. Eu mesma já peguei uma turma de 5ª série com quase 45 alunos".
A situação do Colégio Raul Vidal é a mais crítica no momento, segundo os professores. "Lá tem sala com até 50 alunos. Com a junção de turmas ficam sobrando professores. Então eles são encaminhados para outras unidades. O mesmo acontece com os alunos. Se é identificado um número pequeno em determinada turma, mas não há outra da mesma série para juntar, a direção da escola conversa com os pais para transferir o alunos para outra unidade. Com tudo isso está havendo um ‘desmonte’ da escola pública", denunciou Maria José.
Segundo a Secretaria estadual de Educação, está sendo realizada uma reorganização de horários, turmas e professores. A secretaria esclarece que os professores excedentes serão relocados em outras unidades.
O Fluminense
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