Trabalhadores da unidade 3 de Caximbau, do Estaleiro Mauá, no Centro de Niterói, paralisaram o serviço, na manhã desta terça-feira, em busca de melhores condições de trabalho, já que nada foi feito pela empresa desde o primeiro protesto dos funcionários, na quarta-feira passada. Eles estão reivindicando revisão dos planos de saúde, que hoje funcionam no sistema de fator moderador. Nesse sistema, o operário paga metade da consulta. Os trabalhadores querem plano integral.Outro ponto questionado é a mudança de apenas uma passagem para uma completa para auxiliares e encanadores. Atualmente apenas soldadores recebem a ajuda integral. Há ainda a reclamação de dois meses sem auxílio alimentação e atraso de um mês na recarga do Riocard.
Alguns prestadores de serviço alegam ainda que subiram de função sem aumento salarial, de gratificações e benefícios em carteira. Representantes do sindicato dos metalúrgicos e responsáveis do estaleiro se reuniram com os trabalhadores agora há pouco para discutir as propostas, mas não houve acordo.
A direção do estaleiro convocou novamente os representantes para se reunirem. A assessoria de comunicação divulgou que está averiguando os fatos e irá se pronunciar mais tarde.
Após de mais de duas horas de discussão, a empresa aceitou a primeira reivindicação. A direção disponibilizou um vestiário usado por outro setor para a equipe de obra, que reclamava da superlotação dos vestiários utilizados. Segundo os funcionários, empregados trazidos para a unidade de Caximbau serão realocados para a Ponta da Areia, para melhorar o problema da superlotação.
O Fluminense
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