O ex-governador do Rio e pré-candidato ao Palácio Guanabara, Anthony Garotinho, disse em seu blog que continua na disputa nestas eleições apesar das perseguições que vem sofrendo dos meios de comunicação, do Judiciário e do atual governador Sérgio Cabral. Garotinho afirma que lutará até o fim para mostrar à população todas as verdades sobre as acusações feitas a ele e sua esposa, a prefeita de Campos, no norte fluminense, Rosinha Garotinho.O ex-governador, presidente do Partido da República, marcou para o próximo domingo, 27/06, um encontro com correligionário republicanos para afirmar sua candidatura ao governo do Estado.
"Nos últimos dias percebi claramente o desespero de meus adversários com a  colocação de meu nome na disputa. O atual Governador tem usado a mídia,  setores do Judiciário, Ministério Público, Policia, tudo para tentar  inviabilizar minha candidatura. Se eu recuasse agora seria uma  demonstração de fraqueza e seria a comprovação de que todas as mentiras  que lançaram contra mim eram verdades. Vou usar a campanha para  apresentar as minhas as propostas, mas também para desmistificar tudo  que inventaram contra mim", disse Garotinho.
Em entrevista para o site Uruaru.com ele ainda destacou outros pontos importantes da política fluminense. Veja abaixo a reprodução da entrevista:
De onde tira a motivação e força para um novo pleito, diante  de tantas incertezas que os cercaram principalmente nas últimas semanas?
Nos últimos dias percebi claramente o desespero de meus adversários  com a colocação de meu nome na disputa. O atual Governador tem usado a  mídia, setores do Judiciário, Ministério Público, Policia, tudo para  tentar inviabilizar minha candidatura. Se eu recuasse agora seria uma  demonstração de fraqueza e seria a comprovação de que todas as mentiras  que lançaram contra mim eram verdades. Vou usar a campanha para  apresentar as minhas as propostas, mas também para desmistificar tudo  que inventaram contra mim.
E as decisões do TRE e TSE?
Vou aguardar a decisão no Rio de Janeiro na segunda pela manhã e se  for o caso. Vamos esperar a decisão do TSE, que não negou a nossa  solicitação, apenas decidiu que aguardará a decisão do TRE para depois  se pronunciar. O TSE só pode julgar depois que o TRE julgar a sua ultima  instância.
Porque querer ser Governador do Estado novamente?
É preciso dar ao povo uma opção diante dos nomes apresentados até  agora. Com todo respeito aos meus concorrentes, mas um não tem  experiência e o outro demonstrou ser um fraco, que só se preocupa com os  interesses dos ricos e abandonou o interior do Estado e a Baixada  Fluminense. Eu percebi que não só o Poder Executivo no Rio de Janeiro  está contaminado por práticas pouco republicanas. Só alguém com a  coragem, a fé em Deus e aliança que eu tenho com o povo pode mudar essa  situação.
Em que momento chegou a decisão de disputar a eleição?
Em momento algum pensei em deixar de concorrer, apenas estava fazendo  consultas. É claro que meus adversários aproveitaram esse momento para  espalhar boatos e lançar toda sorte de mentiras, mas desde a última  reunião do partido eu disse: vou até o fim, e vou.
A aliança com o PRB do Senador Marcelo Crivella é a única  partidária que terá. Essa união seria suficiente?
Eu e o Marcelo Crivella temos coisas em comum: o grande amor pelo  povo e uma grande fé em Deus, isso que nos une. Sou o candidato ao  Governo do Estado e ele ao Senado. Mas a principal aliança nós já temos,  é a com o povo e por isso escolhemos como nome da nossa coligação “A  Força do Povo”. Vamos voltar os nossos olhos e do nosso futuro governo  para os jovens da periferia e do interior, que estão sem esperança,  sendo vitimas de uma política sanguinária. Queremos trazer a paz de  volta para o Rio, não só para as UPP`s da Zona Sul do Rio, mas para todo  o Estado. Vamos investir pesado nas escolas técnicas e universidades.  Um governo que seja melhor ainda do que o primeiro que foi considerado o  melhor do Brasil.
Como fica a aliança com a candidata Dilma Rousseff a  Presidência da República?
Vamos aprovar no próximo dia 30 o apoio a ela, mas queremos dela o  compromisso com a questão do pré-sal, de que esse assunto não acarrete  nenhuma perda para o nosso Estado e para os municípios produtores. Com  relação a sua participação na campanha, sua equipe confirmou que estará  presente nos dois palanques.
O nome do vice está definido?
Não. Será uma decisão pessoal e que não será anunciada no dia 30, na  convenção. Já fui muito traído, preciso escolher alguém que seja de  confiança.
Os nomes dos candidatos para Deputados Federais e Estaduais  da aliança?
Domingo nos já saberemos quem serão os nossos candidatos ao Congresso  Nacional e a Assembléia. Isso vai ajudar muito a campanha em todo o  Estado.
O Senhor tem como norma de campanha trabalhar com pesquisas.  As que foram divulgadas lhe colocam distante do Cabral. O que pensar  nesse aspecto?
As pesquisas hoje estão refletindo apenas a alta exposição do  Governador, afinal, ele está gastando meio bilhão de reais em  propagandas de rádio televisão e jornal. Na campanha a coisa será  diferente. Pela lei todos os candidatos tem que ter os mesmo espaços nas  entrevistas. Vão acontecer debates e aí vou usar o método da  comparação, para que o povo reflita e se pergunte quem fez mais por ele.
O tempo que terá de televisão é bem inferior dos adversários.  Buscou alianças que não vieram. Como compensar essa diferença?
Fui candidato a Presidência da República pelo PSB com menos de dois  minutos de televisão e fiz quase 16 milhões de votos, num país que tem  mais de 5500 cidades. O Estado é pequeno, conheço todas as cidades e  tenho disposição para visitar todas elas e os bairros se possível. Vai  ser a campanha do tostão contra o bilhão. O povo que tem dignidade não  se vende, sabe quem sempre esteve a seu lado e saberá reconhecer  novamente.
Uma palavra ao povo do Estado do Rio de Janeiro.
Não houve um político mais perseguido na história recente do que eu.  Fui investigado, caluniado, discriminado, mas continuo aqui de pé, ao  lado do povo, para com ele vencer e devolver a esse Estado um governo  trabalhista, nacionalista, desenvolvimentista e popular.
Principal bandeira de sua gestão como Governador que  defenderia?
A bandeira da união de todo o Estado. Consolidei a fusão. Fui o  primeiro Governador a lembrar que além da capital, o Estado é composto  do interior e da Baixada.
Sempre destacou sua família, até pelo fato de terem mais três  políticos.
O mais importante pra mim não é a política, é o amor que existe na  nossa família. O fato de Rosinha ser Prefeita, a Clarissa vereador e  candidata a deputada estadual e o Wladimir Presidente do PR de Campos,  só me traz alegria, porque se eles não se espelhassem em mim, seria uma  grande frustração. Graças a Deus meus filhos não tem vergonha do pai!
Willian Chaves com informações do site Uruaru.com 
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