O Projeto de Lei (PL) 4436/08 que concede aos vigilantes de todo país o adicional de periculosidade pode ficar parado na Câmara dos Deputados. O PL de autoria da Senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) foi apensado a outras dezenas de projetos a pedido do Deputado Federal Filipe Pereira (PSC-RJ) que preside uma Comissão Especial de Segurança Privada. A atitude do deputado prejudica os vigilantes, uma vez que a tramitação do projeto fica condicionada a análise de uma série de outras propostas que dependem de análise desde a década de 1970.
O Sindicato dos Vigilantes de Niterói e Regiões (SVNIT), a Confederação Nacional dos Vigilantes, o Sindicato dos Vigilantes de Angra dos Reis e Região e o Sindicato de Transporte de Valores do Município do Rio de Janeiro buscam aliados em Brasília para que o projeto caminhe e garanta o recebimento do risco de vida para os vigilantes. De acordo com o presidente do SVNIT, Cláudio José, a estagnação do PL 4436/08 prejudica cerca de 200 mil trabalhadores somente no Estado do Rio de Janeiro. “Os vigilantes são responsáveis por guardar patrimônios e na maioria das vezes as vidas das pessoas. O risco é constante no exercício da profissão. A aprovação deste projeto é essencial para garantir os direitos da categoria e dar um pouco mais de tranqüilidade para o trabalhador. Somente nós sabemos o que é um cortume e uma marmita azeda nos postos de trabalho além dos riscos que passamos”, declara Cláudio.
O pedido do deputado Filipe Pereira, de apensar o projeto a outras propostas antigas, vai de encontro com seu próprio compromisso assumido com as entidades no Estado do Rio de Janeiro. Em um encontro com o deputado, ele assumiu o compromisso de empenhar pela aprovação do PL 4436/08 na Câmara dos Deputados. A atitude causou estranhes e surpresa dos dirigentes.
A Confederação e os Sindicatos dos Vigilantes de Niterói e Regiões, Angra do Reis e Transporte de Valores do Município do Rio se reúnem constantemente buscando apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RJ). A intenção é a ajuda da entidade para pressionar a bancada dos deputados do Partido dos Trabalhadores (PT) do Estado.
O Projeto de Lei está parado na Comissão Especial de Segurança Privada da Câmara dos Deputados. Uma audiência pública deve ser agendada para discutir o assunto.
Willian Chaves
Só vigilânte a 18 anos na Paraiba mas numca ve uma classe de salários tão baixo Humberto
ResponderExcluirsou de fortaleza-ce e vigilante há 10 anos,estamos temerosos quanto a aprovoção dessa lei,pois existe muito lobe na câmara federal envolvendo dono de empresas.
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