Os moradores cadastrados pela Prefeitura de Maricá no programa federal “Minha Casa, Minha Vida” escolheram as primeiras unidades habitacionais do Condomínio Carlos Marighella, em Itaipuaçu. Nesta segunda-feira, 254 pessoas esclareceram dúvidas sobre o programa com equipes da Prefeitura e da Caixa Econômica Federal e definiram as unidades em que vão morar. Até sexta, outros cadastrados escolherão os demais imóveis. Ao todo, serão 1.472 apartamentos de dois quartos divididos em 184 blocos.
A coordenadora do programa em Maricá, Lene Oliveira, explicou que, ao longo desta semana, os moradores cadastrados serão convocados para entender os procedimentos do programa. “Estamos esclarecendo dúvidas sobre o funcionamento do condomínio e o nosso trabalho social com as famílias”, afirmou a coordenadora. “Eles assinarão um contrato de financiamento com a Caixa por 10 anos, com parcelas mensais de R$ 25 a R$ 80 de acordo com a renda”, completou Lene. O vice-prefeito Marcos Ribeiro; os gerentes regionais da Caixa, Felipe Foureaux e Mônica Coutinho Campos, e o engenheiro responsável pela construção do condomínio de Itaipuaçu, Guilherme de Oliveira Luz, também participaram do evento.
Antes do início do sorteio das unidades, os moradores conheceram os apartamentos do bloco 8. Todos têm a mesma dimensão – 46 m² – e possuem dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Os portadores de necessidades especiais e idosos tiveram prioridades na escolha. A primeira sorteada foi Simone Fadine Xavier de Brito, de 32 anos, mãe de quatro meninas, incluindo a caçula de 6 anos que é deficiente física. Ela mora numa casa emprestada na comunidade Mato Dentro, no Recanto de Itaipuaçu, e comemorou a conquista. “Estou muito feliz. Escolhi uma unidade térrea por causa da minha filha que é cadeirante. Moro numa casa de tijolo e sem piso. Agora tenho uma casa nova e linda”, declarou Simone.
O casal de aposentados Carlos Caruso, de 70 anos, e Sandra Maria Saldanha de Almeida, 60, vibraram com a nova residência. Eles vivem com um sobrinho em Itaipuaçu desde que perderam uma casa onde moravam em São Gonçalo. “Trabalhava com reformas prediais e tinha uma renda mensal superior a R$ 3 mil. Aposentei e passei a ganhar R$ 700. Não consegui pagar as contas e tive que entregar o imóvel alugado. Agora é vida nova”, disse Carlos Caruso. “Adorei a casa. Agora temos o nosso cantinho”, acrescentou Sandra.
O Fluminense
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