sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Mais um dia de manifestação no Comperj

No sétimo dia de paralisação dos trabalhadores da Alumini Engenharia, empresa que faz parte do consórcio de construção do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj) junto com os trabalhadores demitidos em novembro e dezembro do ano passado, o clima foi de revolta e indignação. Mais cedo, por volta de 7h, aconteceu uma assembleia da campanha salarial, no Trecho da Reta para renovação da Convenção Coletiva Salarial, mas não houve acordo. Após, a assembleia, trabalhadores fizeram manifestação bloqueando algumas ruas do município. O trânsito ficou congestionado.
Os trabalhadores reividincam equivalência salarial, aumento real, elevação do vale-alimentação para R$500, garantia do plano de saúde, entre outros. A empresa também não pagou a última parcela das verbas rescisórias dos 469 trabalhadores demitidos entre novembro e dezembro do ano passado, além das passagens para retorno dos operários aos seus domicílios de origem, conforme acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho (MPT).
Os funcionários fizeram paralisação da entrada do  Complexo até o Centro de Itaboraí visando sensibilizar a Primeira Vara do Trabalho de Itaboraí. Além disso, trabalhadores impediram que ônibus e funcionários entrassem ao local. Houve ato de queima dos uniformes realizados entre os trabalhadores.
Segundo policiais do 35° BPM, a manifestação ocorreu de forma pacífica, apesar do ato de queima dos uniformes.
Demissão - De acordo com cálculos do sintramon, somente essa semana, 4100 trabalhadores foram demitidos pelas empreiteiras Alumini, CPPR, TUC, SPE, TE-AG, Barbosa Melo, Tubovias. Demissões seriam, segundo o sindicato, em represálias às recorrentes paralisações feitas no Comperj.
O Fluminense

Nota: 

Os amigos do Sintramon RJ estão trabalhando diuturnamente para resolver as questões dos trabalhadores. Mas, o que parece é que a situação está longe de ser resolvida já que necessita de uma liberação pelo Ministério Público do Trabalho de Pernambuco para liberar as contas penhoradas da Empresa Alumini. - Willian Chaves - Jornalista

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