Os ministros do Tribunal Superior  Eleitoral (TSE) se reúnem amanhã, à tarde, para discutir os termos de  uma resolução do órgão que redefine o número de deputados federais e  estaduais a partir das eleições de outubro. A alteração nas bancadas  é  baseada em mudanças verificadas na população dos estados brasileiros nos  últimos anos.
Pela minuta, de autoria do ministo Arnaldo Versiani, para se  readequadar aos atuais tamanhos das populações estaduais, o Rio de  Janeiro e a Paraíba passarão a ter dois deputados federais a menos. Rio  Grande do Sul, Paraná, Maranhão, Goiás, Pernambuco e Piauí perderão um  deputado federal. Em contrapartida, a bancada do Pará passar a ter três  deputados a mais. Minas Gerais crescerá sua bancada com mais dois. E  Amazonas, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia e Santa Catarina terão, cada  um, mais um parlamentar na Câmara.
As representações dos demais estados (São Paulo, Espírito Santo,  Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Sergipe,  Rondônia, Tocantins, Acre, Amapá e Roraima) permanecem inalteradas. Caso  o texto da minuta do TSE passar a vigorar, São Paulo continuará tendo a  maior bancada, com 70 deputados federais. O número total de  parlamentares na Câmara também continuará o mesmo, 513. Minas Gerais  passará a ter 55 deputados, seguido do Rio (44), Bahia (40), Rio Grande  do Sul (30), Paraná (29), Pernambuco (24), Ceará (23), Pará (20),  Maranhão (17), Santa Catarina (17), Goiás (16), Paraíba (10), Espírito  Santo (10), Piauí (9), Alagoas (9), Rio Grande do Norte (9), Amazonas  (9), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Sergipe,  Rondônia, Tocantins, Acre, Amapá e Roraima, todos esses com oito  deputados cada um.
O Fluminense
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